sexta-feira, 10 de junho de 2011

Entrevista com SiFu Marcos no Blog do Dido.

Saiu uma entrevista que fiz para o blog do Dido: http://blogdodido-dido.blogspot.com/

Na noite em que respondi as perguntas do entrevistador eu estava um caco, exatamente como estou hoje, cansado de noites seguidas sem dormir por conta da chegada de minha segunda filha, Luiza. Por isso me surpreendeu a repercussão da matéria entre meus amigos de viagem nesta jornada eterna pelo sistema Wing Chun.

Acho que o ponto forte lá é descrição que fiz dos pontos fortes e características do Wing Chun de Sigung Duncan Leung. O que faltou falar é que na escola de Sigung há um pragmatismo nada chinês dentro da arte marcial chinesa onde as técnicas são montadas como num brinquedo Lego ou algo do tipo, de acordo com as teorias do sistema e a necessidade de uma determinada resposta na luta. A idéia chinesa em si é fantástica. O modus operandi da aplicação prática é que pode ficar subjetiva demais e ser uma desculpa para treinar algo que não tem paralelo na realidade do combate livre.

As bases são rigidamente corrigidas, há exigência na correção de ângulos e posturas, é muito parecido com o jeito japonês, você procura tirar mais força do movimento, é algo que já fica meio distante do jeito do mestre chinês que vem, dá uma uma olhadela em você, diz para você continuar repetindo até encontrar o "insight" mágico, que o jeito dele não é legal e você tem de encontrar o seu próprio antes mesmo de você ver o dele um número suficiente de vezes, porque a preguiça dele foi convenientemente usada como argumento. Viva o jeito japonês de fazer arte marcial chinesa. Funciona.

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Destrinchando o Muk Yam Jong, o boneco de madeira do Wing Chun, em uma análise de caso. Parte II

Pois é, assim como o personagem do game Tekken, Mukujin ( 木人) lit. Pessoa de Madeira, Uma corruptela de seu alter ego, Muk Yan Jong ( 木人...