quinta-feira, 2 de julho de 2015

Destrinchando o Muk Yam Jong, o boneco de madeira do Wing Chun, em uma análise de caso. Parte II

Pois é, assim como o personagem do game Tekken, Mukujin (木人) lit. Pessoa de Madeira, Uma corruptela de seu alter ego, Muk Yan Jong (木人樁), Pilar do Homem de Madeira, hoje no mínimo você se liberta de algumas ideias prontas quando se trata de treinamento chinês tradicional. 


Vou começar pedindo ao leitor que viu a sequência que escolhi para análise na primeira parte deste artigo que assista o vídeo abaixo em que executo informalmente a nona seção do boneco (em duas partes complementares para os dois lados), repare novamente nas fotos em destaque, e, depois de ler as legendas e visualizar melhor a movimentação, tente imaginar você mesmo uma aplicação lógica para os dois últimos movimentos da sequência numa luta livre, sem medo de errar. Por enquanto peço ao leitor que desconsidere os movimentos finais que se repetem por cada uma das onze seções da forma. Vamos lá?

A propósito, mais abaixo coloquei duas fotos do próprio Patriarca Yip Man* executando os movimentos para que haja uma melhor contextualização do posicionamento. 



Antes de ir a um evento beneficente pedi a minha filha pequena para me filmar fazendo a sequência de forma lenta e fluída.


Como a interpretação mais óbvia dos primeiros movimentos foi abordada na primeira parte da matéria, vamos nos deter nos próximos movimentos abaixo:




1. Bong Sao. SiFu Marcos caminha para a sua direita enquanto executa o movimento com seu braço esquerdo. A mão de trás (direita) fica em Wu Sao (護手), uma guarda clássica de vários estilos de Kung Fu. Em seguida, um pequeno semi-passo seguido de pivô e,


2. Tan Da Chai Gerk. Tal como na forma Sil Lim Tao, o Bong Sao da foto anterior (braço esquerdo) se transforma em Tan Sao dando uma ideia de transformação e fluidez.  a perna de SiFu Marcos sobe na transição e logo desce para um forte pisão na "perna" do Muk Yam Jong. 


3. Na foto, fica mais claro o deslocamento lateral do Grande Mestre para sua direita.



4. Embora a sequência se feche pelo mesmo lado, esta foto vista pelo lado oposto mostra melhor tanto a profunda simetria quanto a semelhança conceitual entre os movimentos da perna e do braço embora, na forma, a função da perna seja o ataque simultâneo à defesa na parte de cima



Bem, aí você me faz lembrar que o exemplo de aplicação que mostrei na primeira parte do artigo não seria muito diferente de "lutar" contra o boneco. Realmente. A defesa era feita na forma por dentro (Noi Moon) dos braços do boneco e o exemplo aplicado da mesma forma. Concordo. Mas aquela não é a única interpretação possível. Eu poderia, por exemplo, ter feito a mesma técnica defendendo pela "Porta de Fora" (Oi Moon) que inclusive é mais comum em nossa escola. Confuso? Vamos ver o que acontece se interpretarmos as defesas literalmente como vemos na forma e as colocamos tal como são na aplicação solta, vejamos o Bong Sao: 



5. Oops, saiu algo errado. Deve ser porque o João socou de cima pra baixo.



6. Soco de Wing Chun de baixo pra cima, mesmo resultado. Ainda que o oponente tivesse socado com o outro braço nos dois casos o resultado não teria sido muito diferente. A defesa não é impossível, mas muito difícil, nesta postura.


Bong Sao (膀手) em cantonês quer dizer, literalmente, braço alado. Podemos ficar aqui imaginando as origens históricas do termo, se teria sua origem na imitação da asa garça, uma vez que também há movimentos que mimetizam a movimentação da serpente, outro animal simbólico associado às raízes históricas reais ou imaginárias do sistema Wing Chun, a depender do estilo abordado. O fato é que, hoje, três séculos e meio de evolução depois, é melhor dizer que não imitamos mais os movimentos ou a forma física dos bichos míticos, mas o comportamento dos mesmos em combate, suas estratégias, por isso mimetizar a movimentação do animal deixou de ter importância. Sendo assim gostaria de apresentar uma outra tradução do termo, que, como verbo, poderia ser traduzido como "parar". Observe a foto abaixo, onde o Bong Sao é executado no exercício Tang Chi Sao (單黐手): 



7. Bong Sao em Tang Chi Sao



Neste caso o Bong funciona tal foi idealizado originalmente porque ambos os jogadores estão posicionados de forma ideal e já tem, de saída, o contato, ou seja, a sensibilidade tátil para ANTECIPAR a movimentação do oponente de acordo com a teoria do sistema. O próprio exercício foi desenvolvido para que se exercite a teoria de forma lógica e sem pensar, por instinto. Repare que a mão do oponente não consegue sequer sair para desferir propriamente o soco. Em situações em que treino a "anti-esgrima" com meus atletas do MMA**, este movimento, em especial sua versão mais baixa (Dai Bong Sao) é usado para que o adversário não acesse sua cintura ou axila no trabalho de grade.

Contudo, uma vez que o soco seja disparado de longe, a defesa exatamente como feita originalmente não surtirá efeito. Não importa o quão boa ou bem posicionada seja a defesa, ela não irá "parar" nada, pois só pode fazê-lo interceptando na saída. No boneco é a mesma coisa. O posicionamento e o contato com "membros" do mesmo ocorrem na curta distância, os movimentos, como nas demais formas, são "elementos técnicos" chaves-mestras, não movimentos especializados. Todos sabem, em qualquer cultura, o que é um triângulo, mas um triângulo é antes de tudo uma ideia que pode assumir diversas formas, ainda que obedeça aos princípios que o definem como tal. Assim sendo, para a média e longa distâncias, posições em que é também preciso saber lutar Wing Chun há que se fazer uma adaptação dinâmica e passível de mudança todo o tempo, de forma aguda (no calor do momento) e crônica (adaptando-se às mudanças cíclicas das estratégias e modismos das artes marciais, mais do que nunca conectadas pela era da informação e do esporte de contato). 


Vejamos uma possível interpretação literal técnica que se segue: 



8. Tan Da Chai Gerk em Wing Chun San Sik



Parece um pouco melhor, não? Particularmente eu acho a foto um bocado bonita. É meio exótica, não lembra um pouco uma figura de Shiva***? Executo em cima novamente um Tan Sao com Dai Jeung só que desta vez pela "porta de fora" com um forte pisão (Chaai Gerk踩腳) na perna da frente. Gosto de fazer alguns movimentos variantes deste durante a prática do Seung Chi Sao (雙黐手), mas, cá pra nós, não parece ao leitor uma técnica com um grau de alto de dificuldade de aplicação numa luta solta? Se o sujeito estiver avançando com dois movimentos rápidos, qual a possibilidade que teremos de nos adaptar sem sermos atingidos e/ou jogados para trás com o impulso do oponente, principalmente se ele vem com tudo, como ocorre com frequência nas lutas de lutas de rua? 

Eu gosto bastante do simbolismo dessa técnica, e gosto da possibilidade de pisar a perna da frente do meu adversário lutando contra atletas, coisa que faço muito em meus combates, mas note que a própria combinação já admite que você deve estar precavido na parte de cima. Vamos ver agora uma adaptação alternativa para as duas técnicas, sem desrespeitar a teoria do sistema, com a ajuda de meu aluno Fabio, estudante do nível Chum Kiu (尋橋):

9. Vai rolar agressão. Hau Mah.


10. Bong Sao adaptado com Jam Sao como mão de guarda. 

11. Bong se transforma em Tan, em cima, e Tan Lan Gerk em baixo

12. A mão livre segue para a frente em Yat Ji Jung Choi


13. Meu aluno João (calção vermelho) aplica a técnica durante luta de Muay Thai. Alguns anos depois ele nocauteria com técnica de Wing Chun no mesmo estádio, sagrando-se campeão estadual.




Na sequência acima temos uma situação onde na iminência de rolar um combate, já posiciono minha perna atrás na base em Hau Mah (foto 9) levantando as mãos o mais rápido possível. A um aluno meu aconselharia a bater primeiro, mas a depender da situação isso não é possível. Em lutas de rua quem bate primeiro quase sempre vence, e a possibilidade de defender algo que vem de lá é muito mais alta quando se tem os dois braços erguidos. Note que a partir do momento em que muda a minha base e meu corpo fica por algum motivo um pouco mais de lado, muda-se o referencial de Linha Central que sempre deve ser lida como a menor distância entre você e seu adversário. 


Fábio lança um atípico direto de esquerda (foto 10). Não importa. Fosse de direita a defesa seria a mesma, você não terá tempo para escolher. No Wing Chun real não ficamos esperando "ver" o golpe para depois escolher qual defesa fazer, pois isso quase nunca funciona. Com pequeno passo para trás eu cubro meu rosto com Bong Sao, com um Jam Sao (枕手), (ou Pow Jung Sao em algumas escolas) eu ajudo a melhorar a cobertura em cima. Escondo meu queixo um pouco atrás do ombro, cancha de combate, enquanto expondo meu cotovelo contra os dedos de Fabio. Caso o oponente esteja sem luvas, existe uma possibilidade real de fratura. 

Junto com o movimento de defesa meu corpo acompanha a trajetória do golpe girando para minha direita Mencionar este giro é fundamental para que o leitor acompanhe a dinâmica de transformação de um elemento técnico "simbólico", recurso recorrente nas AMTC***, para uma técnica de luta específica e que deve ser treinada exaustivamente para que funcione. Quando eu trago meu quadril durante o passo em Bong Sao no Muk Yan Jong e eu estou na verdade apenas repetindo um padrão presente na segunda forma Chum Kiu (
尋橋), quando andamos numa espécie de base híbrida. Pense, a técnica não foi bolada assim à toa, temos de ser perspicazes para interpretar. Você não está em Toy Mah (Empurrar a Base), mas em Joh Mah (Girar a Base). Este padrão será repetido, mas como técnica mais acabada, na forma Baat Jam Dao (八斬刀), com as facas. Lembre-se não há nada no Muk Yam Jong que não seja praticado nas formas anteriores. O número 108, usado desde tempos imemoriais associado à medicina e artes marciais orientais, significa domínio pleno sobre um ciclo e  sua conclusão. Não à toa Yip Man associou a forma a este número poderoso.   






14. Na foto executo Bong Sao andando em base "híbrida" durante a forma Chum Kiu (尋橋): caráter simbólico e adaptável das técnicas de Wing Chun. 





Bong Sao em Muk Yan Jong sempre "chama" outro movimento complementar, para finalizar a sequência, pois nunca é um fim em si mesmo, estático, mas um movimento de transição, como os são o pequeno e grande Gahn Sao e Kwan Sao (que também é composto por um Bong) e que são repetidos com ele por toda a forma em movimentos que invariavelmente fazem uma trajetória espacial de base triangular pelo chão, em torno do boneco, como se se abrissem e fechassem "portas" de ataque, defesa e ângulos todo o tempo. Isto te dá uma dica importante para bolar treinamentos de técnica de luta dois a dois do tipo "pergunta e resposta" compostos de dois ou três movimentos. Esqueça essa ideia idiota dada por mestres de pensamento curto que dizem que você irá resolver tudo num só movimento, a partir de uma base estática, que ficar fazendo lutinha ali vai fazer alguma diferença. Tente ler a mensagem que a forma te passa. Está tudo ali. Não a subestime jamais. Um mestre só pode lhe ensinar metade do sistema, o resto você terá de pegar sozinho. Wing Chun foi sabiamente desenhado assim por nossos ancestrais. Estará sempre protegido das pessoas de menor perspicácia. 


Continuando a sequência (figura 11), aproveitando a biomecânica favorável à transformação do "Bong" em "Tan", recorrente por todo o sistema, executo o contra-ataque seguindo essa lógica cíclica Bong/Tan. Uma vez que você tenha treinado esta combinação ficará muito mais rápido levar seus membros para o espaço "vazio", pois é para lá que você deve correr com sua técnica de Wing Chun todas as vezes que cobrir um lado. Independente de ser ou não atacado, você deve correr para fechar a área que você abriu, e não pode de forma alguma esperar pelo adversário. Essa tem de ser uma reação automática, de forma que você não tenha de pensar na defesa, mas no ataque! No caso, pelo hábito de realizar a defesa previamente, milhares de vezes, minha perna já sobe antes mesmo de Fabio chutar, fazendo ambos, perna e braço, um bloco que fechará toda a área. Em geral, praticantes de Wing Chun esperam para tentar "ver" e sem seguida pisar o chute, ao invés de cobrir. Não é preciso dizer o quanto isso pode ser falho, se você errar o tempo. Se você fecha toda a área, fica mais fácil inclusive de pisar sem levar um chute no queixo. O soco concomitante à defesa visa principalmente coibir um contra-ataque, pois muitos lutadores, em especial os de Muay Thai podem te socar mesmo que você segure a perna deles em pleno ar.

A foto 12, embora um tanto borrada, mostra a defesa completa. É como se se meu lado direito inteiro estivesse protegido por um grande escudo enquanto golpeio reto como uma espada. Repare que o peso do corpo pende levemente para a frente na aplicação, enquanto a perna de apoio fica um pouco mais atrás. Isso visa que o peso do chute do oponente não me jogue no chão. Fabio é bem mais leve do que eu e não corro perigo. Mas e se fosse o contrário? Lembre-se que no Wing Chun já pressupomos de saída que nosso adversário é maior, mais alto e mais forte do que nós.


Por fim, a foto 13 é para fazer o leitor desconfiar um pouquinho que entendo do que recomendo. Nela, meu aluno João Gilberto, depois de oito meses treinando esta técnica comigo, a aplica num campeonato lutando contra um Thai boxeador. Muitos lutadores depois dele, treinados direta ou indiretamente com esta técnica que eu trouxe ao Brasil com outros irmãos kung fu, e depois adaptei um pouco à nossa realidade, a aplicaram em combate com sucesso. A técnica de Wing Chun aplicada em combate que apresento a vocês não é tão plástica quanto se vê comumente nos vídeos, mas é perfeitamente passível de verificação prática. Acreditem, dado o baixo nível técnico do Wing Chun no mundo inteiro, isso é um bocado de coisa.




Esperar para defender tudo o que chega quase nunca funciona. Infelizmente essa é tida como uma das principais estratégias do Wing Chun e o estudante é levado a crer que, se treinar bastante, um dia terá a habilidade final de tudo defender. Pessoas jogam anos de suas vidas de treino fora tentando "reagir", quando a real teoria do sistema envolve "antecipar".  





Conclusão


No texto anterior combato algumas ideias que, embora pareçam ter uma lógica aos olhos do leigo, não são menos equivocadas a respeito da prática com o Muk Yan Jong. Vamos recapitular? 

1. Não se "luta" contra o boneco propriamente dito, ao contrário do que se possa imaginar. Esqueça essa ideia idiota. Quando da execução da forma não se está enfrentando necessariamente, obrigatoriamente, pelo menos, um oponente posicionado de frente pra você, contorcendo-se para pegá-lo pelos flancos. As técnicas podem ser interpretadas individualmente em ângulos e ordem cronológica de encadeamento diferentes dos de uma luta literal (e unilateral) contra o boneco. Libertar-se deste equivoco te dará a possibilidade de entender um "segredo" sobre a prática do boneco que esteve ali para você o tempo inteiro.

2. Alta velocidade de execução da forma não denota habilidade do praticante. De fato, o Wing Chun foi desenvolvido para pessoas que não são rápidas ou talentosas, você usa a técnica e a estratégia do estilo, baseados em leis da física e visão objetiva e simples do combate para quebrar o ritmo do inimigo. A prática da forma com velocidade excessiva torna as posturas defeituosas e gera maus hábitos que refletem ignorância a respeito da real função do aparelho. Pense que você defende e ataca ao mesmo tempo frequentemente; isto te obriga a posicionar bem o corpo para reagir explosivamente. Como fará isso tendo de se movimentar em torno do aparelho todo o tempo?

3. A visão utópica e alienante das escolas de que apenas saber a forma e prática-la tal como se apresenta em sua sequência, sem qualquer elaboração de técnicas de lutas dois-a-dois com consequente treinamento de repetições, adaptações e sparring livre, seria suficiente para que a técnica surja holisticamente de algum lugar misterioso da mente quando alguém estiver tentando te amassar. Acredito particularmente que os mistérios da mente funcionam melhor se você trabalhar bastante com o que você tem para só depois esperar a mágica holística aparecer. Não à toa sujeitos esquisotéricos são fascinados pelo aparelho. 


4. Talvez o mais importante de tudo: nunca praticar no Jong imaginando que está vendo e bloqueando golpes que chegam, parando braços ou pernas a partir de uma posição estática e por demais grudada ao boneco; esta é a ideia mais perniciosa ao Wing Chun de uma forma geral é grandemente influenciada por quem superestima trabalho de Kiu Sao (Braços em Ponte), comum no sul da China em vários estilos e que em nossa luta é expresso no Chi Sao Lap Sao Faat. Essa visão de prática com o boneco é aquela que é passada nos filmes de artes marciais, por ser esteticamente agradável e fortemente impressionável. Existe uma espécie de desespero por encurtar a distância a todo custo. Isso não funciona. Novamente sugiro a leitura de meus artigos anteriores.

Não pretendo aqui esgotar o tema. Nem poderia. Há um mundo de coisas sobre o Muk Yan Jong para serem estudadas, e não apenas tecnicamente, mas histórica e culturalmente. É um assunto fascinante, se encarado com menos exotismo e mais seriedade. A ideia deste artigo foi, a partir de um lance corriqueiro de escola e posterior reflexão, dividir uma visão de utilização do boneco de madeira que acredito que será muito útil e fará com que muita gente comece a empregá-lo de modo mais prático. Aprender a sequência do Manequim de Madeira é fácil. Desmontar a sequência teórica e remontá-la em prática lógicas, estratégicas e aplicáveis de acordo com os conceitos originais do sistema Wing Chun, treiná-las exaustivamente dois a dois para só então aplicá-las em luta é algo raro e para poucos. Gostaria de voltar no futuro analisando os movimentos de transição, estes que não abordei que fazer parte do trecho apresentado aqui. Mas ficará para uma outra ocasião.



Forte abraço.


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*Yip Kai Man (1893-1972) é sexta geração do sistema Wing Chun. Tendo saído de Foshan para ensinar em Hong Kong em meados do séc. XX, seu mais famoso discípulo, Bruce Lee, tornou o Wing Chun mundialmente divulgado e famoso. Uma série de filmes recentes retratando a vida do mestre vem sendo lançados, sendo que os que tem Donnie Yen interpretando o mestre nas telas reacenderam mundialmente o interesse do público por esta arte chinesa.
**Vide texto sobre o autor ou o link "depoimentos" no site http://www.brazilianwingchun.com 
***Lord Shiva é uma das principais divindades do Hinduísmo. Refiro-me às figuras do deus representado na forma Nataraja. Vale dizer que não por acaso a representação de deuses indianos parecem descrever movimentos de artes marciais antigas. 
****Artes Marciais Tradicionais Chinesas.

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