quinta-feira, 20 de outubro de 2011

LUK DIM BOON KWUN - O Bastão Longo e sua influência técnica no Wing Chun

Por SiFu Marcos Abreu

HISTÓRIA, DESCRIÇÃO E ENSINO


                                                       SiFu Dr. Vansembergues Alves demonstra o movimento Hiung Kwun Luk 
                                                       Dim Boon Kwun. Foto para o livro Kung Fu Wing Chun, Ed. Escala.


Conhecido no Brasil simplesmente como "Bastão Longo" o Luk Dim Boon Kwun é uma das duas armas que compõem as fases de treinamento do Wing Chun Kuen, junto a Baat Jam Dao (Faca de Oito cortes). Luk Dim Boon Kwun significa "Bastão de Seis Pontos e Meio" sendo seu nome uma referência ao número técnicas (pontos) e mais uma "meia técnica" que, pela contradição do nome, traz em si uma lição técnico-filosófica. Segundo o que Mestre Li Hon Ki, oitava geração de sucessores do nosso Phai (estilo), passou de precioso conhecimento das gerações que nos antecederam quando nos ensinou a confeccionar e, depois, manejar esta arma, trata-se originalmente de uma grande lança usada nas guerras logo na frente de batalha, possuindo no passado uma afiadíssima ponta metal. À medida que este conhecimento foi introduzido no templo Shaolin (Siu Lam) por guerreiros profissionais que buscavam abrigo no templo, os monges, proibidos por seu código de conduta de fazer alusão sequer a uma suposta intenção de matar outro ser humano, tiveram de retirar a ponta de metal original.

Entretanto, o próprio peso da arma, somado ao seu desenho (imagine uma espécie de taco de bilhar gigante, com uma extremidade de manejo de calibre maior que a da ponta, com flexibilidade suficiente apenas para não se partir facilmente) e ao grande comprimento que pode variar de 9 a 11 pés ingleses tornam um mínimo toque efetuado por parte de um expert algo potencialmente letal, o que faz pensar sobre a dificuldade de se associar boas intenções e preceitos religiosos com algo tão violento em sua essência original. É o paradoxo básico das artes marciais controlar os ímpetos agressivos e saber que com  a habilidade para matar vem a responsabilidade de preservar a vida. Contudo, não pode haver paradoxo na técnica efetiva, porque o seu inimigo não terá a mesma misericórdia. A técnica antes de qualquer coisa deve funcionar. Se for possível fazer isso sem machucar de morte o inimigo, tanto melhor, mas em se tratando de Luk Dim Boon Kwun... Muita gente escreve bobagens sobre uma letalidade superior às demais lutas quando fala das técnicas de mãos livres do Wing Chun, mas são de fato as armas,  mesmo adaptadas pelos monges para machucar menos, que continuam sendo o que há de mais arrasador dentro do sistema.

Como qualquer conhecimento saído dos meandros de um passado pouco formalmente documentado e passado oralmente de mestre para discípulo, uma certa fantasia, grau de estatus  e aura de segredo ainda compõem a idéia da prática dos conteúdos superiores do sistema, por serem a última coisa que se aprende antes de concluir o treinamento, e porque, pelo menos em tese, boa parte dos mestres reservaria estes conteúdos apenas para seus alunos favoritos, ou aqueles que conseguiram manter-se na escola por tempo suficiente para merecer aprende-los e, um dia, passa-los adiante, mantendo vivo o conhecimento completo do sistema.

                                            SiFu Marcos executa Tiu Kwun em boa postura em sua casa em Salvador.

A bem da verdade, e para este não ser apenas um mais um artigo hipócrita e positivo-moral-elitista como muitos outros que há por aí sobre os conteúdos reservados da luta, verdade seja dita: boa parte dos praticantes, inclusive acredito que infelizmente muitos que me lêem aqui não vai aprender estes conteúdos não porque não tenham grandes qualidades pessoais, bom nível de habilidade ou não sejam leais, mas porque existe uma tácita reserva de mercado que visa limitar a quantidade de mestres, já que Wing Chun é uma arte de curto aprendizado. Então não é de surpreender se você praticante faz parte de uma escola que está há anos e anos no país e não há uma só pessoa que conheça a fase superior do Wing Chun, ou haja uma discrepância muito grande entre o número de praticantes e aqueles sortudos que realmente foram até o fim.

Consagrada é a idéia de que as Facas de Oito Cortes são a última das seis fases de treinamento. De fato, se tomarmos apenas a similiridade técnica entre os contéudos e as fases de treinamento, Baat Jam Dao pode até ser a última técnica a ser aprendida, mas em algumas famílias como a minha, o pesado bastão é usualmente a última coisa a ser ensinada, por ser um conteúdo que difere um pouco do resto do sistema, embora o tenha influenciado definitivamente, como veremos mais adiante. É preciso um certo grau de força bruta para manejar uma arma tão grande, e a esta altura espera-se que o praticante que começou na adolescência já esteja forte o suficiente para isso. Numa família tradicional ou naquelas onde os pais são mestres de seus filhos porém, essa ordem pouco importa, podendo as armas serem treinadas até mesmo como parte do treinamento de mãos livres junto ao Boneco de Madeira. A divisão em fases de treinamento tem razões históricas que envolvem a facilitação do aprendizado, "graduação" por mérito, e, num passado distante, quando a arte saiu do templo e caiu na clandestinidade, proteger os praticantes - em sua grande maioria integrantes de sociedades secretas, sendo morte garantida a descoberta de suas atividades marciais - além de outras menos éticas como as mencionadas no parágrafo acima.

INFLUÊNCIAS DO BASTÃO NO WING CHUN

Luk Dim Boon Kwun tem uma característica peculiar que o distingue dos demais conteúdos do sistema por ter um conjunto de bases e movimentações que pouco mudou no decorrer das gerações. Enquanto a movimentação de facas e mãos livres foram se adaptando à movimentação mais curta e explosiva para efetuar fortes contra-ataques, o que acabou por mudar definitivamente o sistema de base, diferenciando-o visualmente de outros sistemas, o bastão longo do Wing Chun continuou mantendo boa parte das principais características de seu provável antecessor, o bastão longo do templo Shaolin, que pode ser visto em diferentes estilos de kung fu. Existe uma explicação muito simples do porquê disso ocorrer; o comprimento do bastão e, principalmente, o seu peso, somado à dificuldade de se simular um combate real simplesmente tornam difícil qualquer modificação no sistema de base, que acompanha o padrão original de Shaolin, que por seu turno tirou as suas principais bases da luta armada.

Por isso, é possível dizer que o bastão longo é uma conexão entre a técnica atual do sistema e a técnica original do templo Shaolin. Muitos outros estilos de wushu chinês possuem a mesma arma em seus currículos tem as mesmas "seis" técnicas de bastão que dão nome da forma no estilo de Yip Man, com poucas variações estilísticas; entretanto, Wing Chun tem uma técnica a mais, chamada curiosamente de "Meio Ponto", ou "Meia Técnica", que é um movimento curto que demonstra a capacidade de adaptação e improviso no "momento crítico da luta". Para aqueles que acreditam que o bastão foi incorporado ao sistema Wing Chun quando este já tinha as características atuais, esta é uma clara influencia do "wing chun" na técnica do bastão longo original de shaolin.

                                                           SiFu Marcos demonstra Puot Kwun na mudança para próximo movimento.

E qual seria então a influência de Luk Dim Boon Kwun no Wing Chun? A resposta mais óbvia tem haver com a "Teoria da Linha Central" que instrui o lutador de Wing Chun a usar sempre que possível linhas retas de ataque e, junto, cobrir-se defensivamente após um ataque que não tenha tido sucesso; a isso os mestres da luta comumente chamam de "recuperar a linha central" . Na luta real com o bastão, isso tem um motivo que pode ser a diferença entre a vida e a morte. Lutando em relativa segurança conferida pelo comprimento da arma, um movimento para o lado no momento errado pode ser a oportunidade para inimigo com outra arma longa conseguir um pequeno espaço para uma estocada mortal, ou a oportunidade para alguém com uma arma curta conseguir encurtar a distância do bastão o suficiente para torná-lo completamente inútil no corpo-a-corpo. Neste sentido, controlar a "linha" com o bastão siginfica ter as melhores oportunidades em um combate que pode ser decidido em poucos segundos.

NA LUTA DE MÃOS LIVRES

A segunda resposta, embora não menos óbvia, surpreendentemente não parece encontrar aplicação prática da luta do bastão para luta de mãos livres na maior das escolas de wing chun do ponto de vista de um repertório técnico específico. Esta-se a falar de adaptar a Teoria da Linha Central, o principal ponto de convergência entre os modus operandi bastão e punhos, para a luta com o corpo posicionado mais de lado  no mano-a-mano, o tipo de guarda mais usada em todos os sistemas de luta consagrados mundo afora.

                                                   SiFu Marcos demonstra Biu Kwun tal como aprendido com
                                                                    seu Sifu Li Hon Ki. Note a base comum a estilos oriundos do
                                                                    shaolin como Hung Gar, Tong Long e mesmo Karatê-Do.

                                                       Forrest demonstra Din Choi, adaptação de Biu Kwan para o boxe do Wing Chun.



No jogo do Bastão Longo você estará na maior parte do tempo com o corpo de lado para seu adversário, o que obrigatoriamente fará que a sua referência de linha central seja a menor distância entre você e um alvo válido em seu adversário. Na luta de mãos livres dois a dois, colocar o corpo de lado significa diminuir o espaço para o ataque do oponente, além de aumentar significativamente nosso alcance para o ataque. Por este motivo em nossa família tiramos das lições do bastão longo o soco Din Choi, que tem uma característica muito peculiar que é usar todo o peso do corpo para socar de lado com o máximo de potência, tornando este o soco mais pesado do Wing Chun no menor espaço possível. Pouca gente espera que um golpe desferido com a mão fronteiriça tenha peso o suficiente para machucar bastante, mas usando a força dos giros corporais e o exercício Din Choi - influenciado visivelmente por Luk Dim Boon Kwun e muito parecido com um famoso exercício básico Shaolin que supostamente deixara marcas de abaulamento no piso de pedra do templo, tal a força das pisadas dos monges ao longo dos séculos - o lutador de Wing Chun tem não apenas força para execução de golpes com o corpo de lado, mas também ganha alcance e distância de golpe impossíveis lutando apenas de frente, o que levou a nossa família ser apelidada de "Wing Chun do Caminho da Ponte Longa". O fato é que não há nenhuma invenção nisto, este é o mesmíssimo Wing Chun de Yip Man, e o apelido deve ser encarado como mais um característica dentre muitas possíveis de nosso sistema para diferentes situações de combate livre.

Na foto do parágrafo acima, note como é executado o Biu Kwun. Além da guarda pouco ortodoxa (na maior parte das escolas geralmente se usa mão mais forte à frente com o bastão), o braço direito levantado, embora exponha mais o lutador, confere mais força à estocada. Descontada a base, se você levar a movimentação dos braços para luta dois a dois, este será exatamente o mesmo jeito que o iniciante aprende a socar Din Choi - corpo totalmente de lado e tirando o máximo de força, para só depois aprender o modo menos exposto. É muito frequente em Wing Chun o praticante achar que não se deve usar força, mas numa luta em que você tem sempre metade da distância de luta dos estilos tradicionais (porque o lutador de wing chun prefere que o atacante esteja avançando forte para aplicar melhor sua técnica, o que reduzirá bastante o espaço), tirar força de todo movimento é algo imprescindível para o iniciante, já que partimos da idéia que nosso adversário é maior, mais alto, mais rápido e mais forte, ou tem vantagens de meio (arma) ou de número de parceiros na luta. O jeito de lutar com o corpo lateral na mecânica Tiu Kwun - Biu Kwun encontra equivalente no Gip Sao - Din Choi, o que possibilita ao praticante um alcance ofensivo que ele não teria levando em conta a interpretação radical da Teoria de Oposicão Frontal que prega que o lutador deve estar sempre de frente para seu adversário.

                                         SiFu Marcos demonstra Gip Sao com SiFu Florentino. Note a semelhança entre                  
                                                       esta posição de defesa e a base usada na segunda foto deste artigo. Seguido à defesa
                                                       vem um forte  Din Choi, com visto na foto abaixo.

                                                       Din Choi. Foto: alunos SiFu Marcos para o livro Kung Fu Wing Chun.



PARA QUE TREINAR UMA ARMA ANTIGA?

Bem, para aqueles que pensam no Wing Chun (ou pelo menos o compram assim, nada contra) unicamente como uma ferramenta de defesa pessoal - e realmente concordo que a especificidade da luta penda para algo mais semelhante a este termo em geral mal empregado - é óbvio que o Bastão Longo não é exatamente a arma mais prática para se levar na mochila,  como seriam as facas gêmeas (Baat Jam Dao), se é que você realmente acha normal andar com duas facas de açougueiro às costas, mas o treino com armas coloca seu senso de tempo e tomadas de decisões sob estresse em outro nível, mesmo que sejam empregados artifícios para suavizar o contato durante a prática, tornando a vivência desta fase de treinamento uma experiência fantástica de uma cultura física vigorosa e potencialmente letal.

É comum fazer o treino de bastão contra espadas e vice-versa. Quando você está com o Bastão Longo, tem de lutar para não desperdiçar energia, não se cansar e perder a posição para o avanço do adversário. Seus movimentos tem de ser precisos e você não tem uma segunda chance para se recuperar. Uma vez com as facas, o momento crítico é lograr com êxito o atacante com bastão que está confortavelmente distante para encurtar a distância e decidir a refrega. Com o bastão, buscar o máximo de eficácia com o menor gasto de energia significa mover-me não mais que o necessário e manter a mente focada em alcançar seu alvo. Perder um ângulo, desviar a arma um milímetro a mais pode significar morte certa. Por outro lado, manter a distância, cuidar dos ângulos e lutar com simplicidade podem fazê-lo um homem muito difícil de ser batido.

Outra coisa que se lê e ouve bastante no Wing Chun é que treinar com as armas deixa suas mãos semelhantes às mesmas. Isso não é tão verdadeiro porque as armas decidem mais rápido, enquanto numa luta equilibrada você pode ter de golpear repetidas vezes o adversário até surja o resultado desejado. Entretanto, conceitualmente falando, tanto a luta com armas como a de mãos livres contra um ou mais adversários seguem os mesmos conceitos como Bong (parar), Fuk (controlar), Tan (espalhar), dentre outros, e é justamente o exercício constante destes conceitos em diferentes situações que conferem ao Wing Chun o status de "sistema" e mantém coerência pratica de tal modo que, mesmo que numa situação limite você não tenha um bastão de 3,14m a seu alcance, um bastão mais curto pode reproduzir os mesmos golpes caso você domine o bastão longo, embora o contrário não seja tão fácil.

Assim como as demais estranhas formas (aos olhos leigos) do sistema Wing Chun são como manuais de instrução sobre a lógica da movimentação da luta, mais que a representação ou imitação imaginária da mesma, a forma Luk Dim Boon Kwan te mostra como defender seus ângulos vulneráveis usando a precisão como guia. Com o bastão, você se vê obrigado a ser totalmente objetivo, ecônomico em seu gasto de energia e usar seu senso de oportunidade para estocar e finalizar sem hesitar.

Estudar a arte de lutar com bastão dá a oportunidade de comparar as adaptações dos conceitos teóricos do Wing Chun aplicados a uma arma mais antiga e vice-versa, e isso lança uma luz sobre o flagrante desenvolvimento do sistema ao longo dos séculos, fortalece seu corpo, seu espírito e lhe dá orgulho (a quem fez o esforço para superar as barreiras culturais, étnicas, morais (imorais muitas vezes), financeiras e de mercado - nada pessoal às vezes é só negócio) de aprender uma técnica de combate que atravessou os séculos e perdurará ainda muito tempo, apesar de tudo.



domingo, 2 de outubro de 2011

Treino com Mestres Marcelo e Cleber em minha casa.

Passei o dia todo tentando escrever a segunda parte do artigo sobre Chi Sao Lap Sao aproveitando o fato de o mesmo ter sido mencionado de passagem numa das comunidades Wing Chun no orkut, mas a minha filha caçula, doentinha, deu-me um trabalho danado.

Qual a minha surpresa quando o Douglas deixou-me recado sobre a matéria da vinda de seu Mestre Marcelo Florentino à Salvador quando ele pôde ficar em minha casa durante o carnaval passado.

Treino com mestres Florentino e Cleber

Quando minha família morava no interior do Maranhão perto da antiga capital da pistolagem, Imperatriz, ninguém queria visitar-nos. Quando nos mudamos para Salvador todos por alguma razão misteriosa queriam nos visitar sem mais delongas alegando distância, saudade etc.Hum-hum, ah, tá.

De forma que conheci Marcelo o suficiente na China para saber que o cara é de treino, mas quando alguém vem em sua casa no verão, em pleno carnaval, até Senhor do Bonfim desconfia, e qual a minha surpresa quando o Marcelo não demonstrou nenhum interesse em conhecer a Soterópolis, mas em treinar uma média de 6 horas dia, reproduzindo o seminário em Foshan suficientemente citado neste blog.

Eu estava fora de forma e vindo de uma séria lesão na virilha, mas aquele treinamento foi o empurrão que eu precisa para passar por cima de problemas pessoais e voltar a treinar forte. Meu muitíssimo obrigado a meus irmãos wing chun que treinaram comigo neste período, e uma menção especial ao Cleber Dominges (o Marcelo é famoso, conhecidíssimo, logo tá saindo vereador na Zona Leste) que para mim é o maior mestre de Louva-a-Deus do Brasil e representante de Mestre Li Hon Ki no Wing Chun e Hung Gar, este último no qual dentro em pouco corro o risco a dizer que certamente estará tecnicamente igual ou à frente de seus colegas, dado o absurdo de talento que este rapaz tem. Fica aqui o apelo para que ele poste no youtube as formas com ou sem armas, lutas e as lutas do seu irmão Leandro Domingues. A família Domingues - anotem aí - está para o kung fu tradicional como estão os Machida para o Karatê-Do Shotokan, e quando os brasileiros descobrirem esses caras eles simplesmente vão ficar difíceis para se marcar um treino.

Eu detesto fazer fotos e imagens, mas agora o leite e o remédio de minhas pequenas passa pelo marketing pessoal, de forma que quem nunca me viu movimentar mais que a teoria e falatório nos textos dos fóruns pode ver o ancient dando 15 segundos de porrada nos aparadores, e vou fazer só um pouquinho melhor que isso e mostrar que o meu Wing Chun "de playground" - como está sendo carinhosamente chamado na Bahia por quem acha que é necessario sair de Salvador para treinar Wing Chun em alto nível em outro lugar do Brasil-  foi e é usado no "underground" com sucesso.



Neste treinamento todo mundo se ajudou eu particularmente me senti lisonjeado com a presença dos meus irmãos, gritando, incentivando, dando palpite durante uma semana duríssima de treinamento que foi feito com muita dor, machucados e, por isso mesmo, insistência e perseverança. Fica aí o projeto para o reencontro no começo do ano que vem quando treinaremos juntos novamente para fortalecer no nosso Wing Chun e os laços fraternos que advém da compreensão mais profunda da arte dentro da luta.

Abraço,
Sifu Marcos.


Destrinchando o Muk Yam Jong, o boneco de madeira do Wing Chun, em uma análise de caso. Parte II

Pois é, assim como o personagem do game Tekken, Mukujin ( 木人) lit. Pessoa de Madeira, Uma corruptela de seu alter ego, Muk Yan Jong ( 木人...